Olimpismo e "Soft Power": de Atenas (1986) a Pequim (2008)

Autores

  • Alcides Viera Costa Universidade Técnica de Lisboa
  • Elsa Pereira Universidade do Algarve
  • José Pinto Correia Universidade Técnica de Lisboa
  • Gustavo Pires Universidade Técnica de Lisboa

Palavras-chave:

Olimpismo, poder suave (“Soft Power”), política, diplomacia, desenvolvimento.

Resumo

O discurso comum acerca de Pierre de Coubertin identifica-o como alguém para quem o desporto era um instrumento de pedagogia. No presente artigo, defendemos que para Coubertin a pedagogia do desporto era tão só um instrumento político que, hoje, encontra expressão nessa figura de estilo da diplomacia moderna o “Soft Power”. Até aos Jogos de Berlim (1936) com Baillet-Lattour assim continuou. Contudo, depois da II Grande Guerra, com Sigfrid Edström e a questão das “duas Chinas” e, depois, com Avery Brundage e a sua obsessão contra o apolitismo, o comercialismo e o profissionalismo, o COI tornou-se um campo de batalha da guerra-fria e do “hard power”. Com Samaranch e a abertura do COI às grandes empresas e ao profissionalismo deu-se um passo significativo para pacificar o IOC. Jacques Rogge, a partir de 2001 deu um novo alento ao IOC, obrigando a RPC a cumprir os compromissos assumidos, defendendo que o desporto pode ser um catalisador de mudança. Rogge, tal como Coubertin, colocou o desporto no domínio do “soft power” conseguindo com isso para o COI um estatuto de observador nas Nações Unidas.

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Publicado

2011-03-22

Edição

Secção

Artículos

Como Citar

Olimpismo e "Soft Power": de Atenas (1986) a Pequim (2008). (2011). Materiales Para La Historia Del Deporte, 9, 23-42. https://polired.upm.es/index.php/materiales_historia_deporte/article/view/4158