As pastagens e o equilibrio dos ecossitemas mediterrânicos na Peninsula Ibérica

Autores/as

  • J. Malato-Beliz Departamento de Biología Analítica, ENMP Elvas-Portugal

Resumen

Inspirados no recente lançamento da Estrategia Mundial de Conservando, feito pela Uniao Internacional para a Conservando da Natureza, pelo Programa do Ambiente das Naçóes Unidas e pelo Fundo da Vida Selvagem, tece-se uma serie de consideraçoes sobre a posiçáo das pastagens da zona mediterrânica da Península Ibérica face a constante procura de um maior desenvolvimento económico e a fruiçao das riquezas naturais, tendo em atençao a necessidades da sua conjugaçao com a realidade da limitaçao dos recursos e com a capacidade de carga dos ecossistemas,com vista, igualmente, as necessidades das geraçoes futuras.

Faz-se uma breve análise do estado de degradaçao da maior parte das pastagens desta vasta regia apontando alguns dos factores que estáo na origem de tal situaçao.

Refere-se a enorme diversidade de tipos de pastagens, moldados quer por diferenças ambientáis, quer por tratamento diverso.

Aponta-se a complexidade característica dos ecossistemas naturalmente equilibrados e a necessidade da sua simplificaçao para o desejado e necessário aproveitamento, sem contudo permitir o atingir de situaçoes de rotura do equilibrio, de difícil ou impossível recuperaçao.

Analisam-se alguns factores de degradaçao das pastagens, tais como: carga animal, periodicidade do pastoreio, cobertura vegetal, recuperaçao de especies e erosao do solo.

Comentase a necessidade da presença,nas áreas de pastagem extensiva, de uma moderada cobertura arbóreo-arbustiva, imposta pela inospitabilidade do clima mediterráneo, e cita-se a contribuçao e o trabalho de varios componentes para o equilibrio do ecossistema.

Faz-se referencia ao aparente antagonismo entre desenvolvimento e conservaçáo e mencionam-se alguns aspectos ligados aos problemas da introduçao de pastagens artificiáis em ecossistemas naturais, pondo em realce a riqueza da flora mediterránica com interesse forrageiro e a conveniencia do uso de ecotipos autoctones no melhoramento das zonas integradas naqueles sistemas ecológicos.

Finalmente, faz-se um apelo ao perfeito conhecimento dos ecosistemas naturais, como condiçáo previa para qualquer tipo de intervençáo, a fim de desenvolver e aproveitar as suas potencialidades sem romper o equilibrio, para nao comprometer, inclusive, os recursos daqueles que, depois de nos, terao que viver neste mundo.

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Publicado

2011-06-29

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

As pastagens e o equilibrio dos ecossitemas mediterrânicos na Peninsula Ibérica. (2011). Pastos, 10(1), 12-19. https://polired.upm.es/index.php/pastos/article/view/672