As pastagens e o equilibrio dos ecossitemas mediterrânicos na Peninsula Ibérica
Resumen
Inspirados no recente lançamento da Estrategia Mundial de Conservando, feito pela Uniao Internacional para a Conservando da Natureza, pelo Programa do Ambiente das Naçóes Unidas e pelo Fundo da Vida Selvagem, tece-se uma serie de consideraçoes sobre a posiçáo das pastagens da zona mediterrânica da Península Ibérica face a constante procura de um maior desenvolvimento económico e a fruiçao das riquezas naturais, tendo em atençao a necessidades da sua conjugaçao com a realidade da limitaçao dos recursos e com a capacidade de carga dos ecossistemas,com vista, igualmente, as necessidades das geraçoes futuras.
Faz-se uma breve análise do estado de degradaçao da maior parte das pastagens desta vasta regia apontando alguns dos factores que estáo na origem de tal situaçao.
Refere-se a enorme diversidade de tipos de pastagens, moldados quer por diferenças ambientáis, quer por tratamento diverso.
Aponta-se a complexidade característica dos ecossistemas naturalmente equilibrados e a necessidade da sua simplificaçao para o desejado e necessário aproveitamento, sem contudo permitir o atingir de situaçoes de rotura do equilibrio, de difícil ou impossível recuperaçao.
Analisam-se alguns factores de degradaçao das pastagens, tais como: carga animal, periodicidade do pastoreio, cobertura vegetal, recuperaçao de especies e erosao do solo.
Comentase a necessidade da presença,nas áreas de pastagem extensiva, de uma moderada cobertura arbóreo-arbustiva, imposta pela inospitabilidade do clima mediterráneo, e cita-se a contribuçao e o trabalho de varios componentes para o equilibrio do ecossistema.
Faz-se referencia ao aparente antagonismo entre desenvolvimento e conservaçáo e mencionam-se alguns aspectos ligados aos problemas da introduçao de pastagens artificiáis em ecossistemas naturais, pondo em realce a riqueza da flora mediterránica com interesse forrageiro e a conveniencia do uso de ecotipos autoctones no melhoramento das zonas integradas naqueles sistemas ecológicos.
Finalmente, faz-se um apelo ao perfeito conhecimento dos ecosistemas naturais, como condiçáo previa para qualquer tipo de intervençáo, a fim de desenvolver e aproveitar as suas potencialidades sem romper o equilibrio, para nao comprometer, inclusive, os recursos daqueles que, depois de nos, terao que viver neste mundo.