Transición, transformación y latencia : las diferentes vidas del conjunto “Torres Vermelhas” = Transition, transformation and latency: the consecutive lives of the “Torres Vermelhas” complex

Patricia Noormahomed


DOI: https://doi.org/10.20868/cn.2020.4479

Texto completo:

PDF

Resumen


Resumen

 En Maputo (Mozambique) numerosos programas de vivienda colectiva fueron desarrollados durante la segunda mitad del siglo XX siguiendo los principios del Movimiento Moderno y con­stituyéndose como columna vertebral de su actual paisaje urbano. En este contexto, el conjunto Torres Vermelhas destaca como caso paradigmático al quedar su construcción interrumpida por los acontecimientos que motivaron la independencia del país en 1975. Un cambio político que vino acompañado de un complejo proceso de resignificación cultural y funcional.  El presente artículo pretende explorar la vida arquitectónica de este conjunto en sus diferentes temporalidades mediante el estudio del potencial de sus innovadores mecanismos de adaptación y transformación. Se busca aquí, participar en la construcción de una historia alternativa al canon eurocéntrico a través de una metodología de proyecto disciplinar que considera los procesos de identidad y de reapropiación social como fundamentales para la comprensión y valoración crítica de este legado como patrimonio cultural.

Abstract

In Maputo (Mozambique), a large number of collective housing programs were develo­ped during the second half of the twentieth century following the principles of the Modern Movement. This architectural production represents a significant part of the city’s current backbone where the Torres Vermelhas complex stands out as a paradigmatic case, as its construction was interrupted by the events that led to the country’s independence in 1975. A political change that was accompanied by a complex process of cultural and functional resignification.  Within this framework, this article seeks to explore the architectural life of these buil­dings in their different temporalities by studying the potential of their adaptation and trans­formation mechanisms. The aim, thus, is to participate in the construction of an alternative to the Eurocentric canon through a disciplinary project methodology that considers the pro­cesses of identity and social re-appropriation as fundamental to the critical evaluation of this legacy as cultural heritage.


Palabras clave


Vivienda colectiva; modernismo tardío; modernidad (re)apropiada; arquitectura colonial; Mozambique; Maputo; Collective housing; late modernism; (re)appropriated modernism; colonial architecture

Referencias


Albuquerque, António. 1998. Arquitectura Moderna em Moçambique: Inquérito à produção arquitec¬tónica em Moçambique nos últimos vinte e cinco anos do Império Colonial Português (1949-1974). Coimbra: Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra.

Castelo, Cláudia. 2006. Apresentação: Memórias coloniais: práticas políticas e culturais entre a Europa e a África. Cadernos de Estudos Africanos, 9/10: 1-13.

Castelo, Cláudia. 2014. “Novos Brasis” em África: desenvolvimento e colonialismo português tar¬dio. VARIA HISTORIA, 30, 53: 507-532.

Dierna, Salvatore. 2015. A Ilha reencontrada: ambiente e cultura do habitar. En: Carrilho, Júlio (ed.), Ibo, a casa e o tempo. Casal de Cambra: Caleidoscópio. 15-24.

Fernandes, José Manuel. 2009. Geração Africana. Arquitectura e Cidades em Angola e Moçambique, 1925-1975. Lisboa: Livros Horizonte.

Forjaz, José. 1985. A planificação física em Moçambique independente. Ref. web: http://www. joseforjazarquitectos.com/textos/planmocind. html (visitado 21 nov. 2019).

Forjaz, José et al. 2006. Moçambique, Melhora¬mento dos Assentamentos Informais, Análise da Situação & Proposta de Estratégias de Intervenção. Maputo: Direcção Nacional de Planeamento e Ordenamento Territorial (DINAPOT), Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA).

Forjaz, José. 2012. JoséForjaz: a paixão do tangível, uma poética do espaço. Maputo: Escola Portuguesa de Moçambique, Centro de Ensino de Língua Portuguesa (EPM – CELP).

Herz, Manuel et al. 2015. African Modernism. The Architecture of Independence. Ghana, Senegal, Côte d’Ivoire, Kenya, Zambia. Zürich: Park Books.

LaChartre, Brigitte. 2000. Enjeux urbains au Mozambique : De Lourenço Marques à Maputo. Paris: Éditions Karthala.

Lagae, Johan. 2008. From “Patrimoine partagé” to “whose heritage”? Critical reflections on colonial built heritage in the city of Lubumbashi, Democratic Republic of the Congo. Afrika Focus, 21, I: 11-30.

Lagae, Johan. 2013. Kinshasa. Tales of the tangible city. ABE Journal, 3, Colonial today.

Le Roux, Hannah y d’Auria, Viviana. 2017. Quand la vie prend le dessus : Les interactions entre l’utopie bâtie et l’habiter. CLARA Architecture/Recherche, 4, Modernisme(s) approprié(s)?: 9-28.

Magalhães, Ana y Gonçalves, Inês. 2009. Moderno Tropical. Arquitectura em Angola e Moçambique 1948-1975. Lisboa: Edições Tinta da China.

Mbembe, Achille Joseph. 2016. Decolonizing the university: New directions. Arts & Humanities in Higher Education, 15, 1: 29-45.

Medeiros, Eduardo. 1989. L’évolution démogra¬phique de la ville de Lourenço-Marques, 1894- 1975. En: Cahen, Michel (ed.), “Vilas” et “Cidades” Bourgs et villes en Afrique lusophone. Paris: Éditions L’Harmattan.

Mendes, Maria Clara. 1985. Maputo antes da Independência. Geografia de uma cidade colonial. Lisboa: Instituto de Investigação Científica e Tropical.

Mendonça, Lisandra. 2015. Conservação da Arquitetura e do Ambiente Urbano Modernos: a Baixa de Maputo. Coimbra: Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra.

Milheiro, Ana Vaz. 2012. Nos trópicos sem Le Corbusier: Arquitectura luso-africana no Estado Novo. Lisboa: Relógio d’Água.

Miranda, Elisiário. 2013. Liberdade e Ortodoxia: Infraestruturas de arquitetura moderna em Moçambique (1951-1964). Minho: Universidade do Minho.

Morais, João Sousa. 2001. Maputo: Património da Estrutura e Forma Urbana. Topologia do Lugar. Lisboa: Livros Horizonte.

Morton, David. 2019. Age of concrete: housing and the shape of aspiration in the capital of Mozambique. Athens, Ohio: Ohio University Press.

Oppenheimer, Jochen y Raposo, Isabel (coord.). 2007. Subúrbios de Luanda e Maputo. Lisboa: Edições Colibri.

Pereira, Francisco. 2019. Entrevista realizada por la autora. Maputo, Mozambique (22 feb. 2019).

Rita-Ferreira, António. 1988. Moçambique post-25 de Abril: Causas do êxodo da população de origem europeia e asiática. En: Centro de Estudos Africanos (ed.), Moçambique - Cultura e história de um país. Coimbra: Instituto de Antropologia, Universidade de Coimbra. 121-169.

Rossa, Walter. 2016. Luanda and Maputo: Accounts of the Two Capitals in Urban Heritage Discour¬se. Journal of Lusophone Studies, 1, 1: 107-116.

Rossi, Aldo. 1981. La arquitectura de la ciudad. Barcelona: Gustavo Gili.

Tostões, Ana (ed.). 2014. Arquitetura Moderna em África: Angola e Moçambique. Casal de Cambra: Caleidoscópio.

Veiga Camelo, Carlos. 2003. Carlos Veiga Pinto Camelo 1957-2002. Águeda: Veiga Camelo Arquitectura, Lda.

Veiga Camelo, Carlos. 2018. Entrevista realizada por la autora. Águeda, Portugal (28 nov. 2018).

Referencia página web:

Ref. web 1: http://kundalini-pt.blogspot. com/2007/04/maputo-ontem-loureno-mar¬ques.html (visitado 3 sep. 2019).


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.

ISSN: 1138-1590

eISSN: 2386-8376