Imagen de portada

Cidade e água: relações entre tipologias de ocupação urbana e recarga de aquíferos = City and Water: relations between urban occupation typologies and aquifer recharge

Ana Paula Albuquerque Campos Costalonga Seraphim, Maria do Carmo de Lima Bezerra


DOI: https://doi.org/10.20868/ciur.2019.126.4369

Texto completo:

PDF

Resumen


A alteração do regime hidrológico é inerente ao processo de urbanização. Destaca-se nessa relação, como desafio imposto ao planejamento urbano, as áreas de recarga dos aquíferos devido sua sobreposição com as áreas urbanizadas e o papel estratégico desses nos cenários de escassez hídrica. Entretanto, não é corrente o uso de técnicas e normas urbanísticas voltadas para a menor perturbação ou manutenção da infiltração natural nas cidades. No sentido de contribuir para essa discussão, a pesquisa visa ordenar diferentes aspectos relacionados à forma urbana e à infiltração contribuindo para um referencial metodológico, que torne mais operacional o discurso das cidades sensíveis à água, reduzindo as incertezas e as complexidades de sua implementação. Como base teórica, revisitaram-se os conceitos e estabeleceram-se as conexões entre as características do meio físico, que são determinantes para definir áreas a serem urbanizadas, e a identificação de áreas de recarga de aquíferos, seguido de uma revisão das associações entre: (i) os fatores que levam à perda de infiltração natural; (ii) as diretrizes de urbanização sensível a água; e (iii) os elementos configuracionais da forma urbana. Com esses resultados, um quadro referencial é estruturado para auxiliar a ligação entre a forma urbana e o impacto hidrológico, e para analisar as tipologias de ocupação urbana e seus impactos sobre infiltração natural em uma unidade hidrográfica no Distrito Federal de Brasília, Brasil.

Abstract:

The alteration of the hydrological regime is inherent of the urbanization process. In this relationship, as a challenge imposed on urban planning, the areas of aquifer recharge stand out due to their overlap with urbanized areas and their strategic role in water scarcity scenarios. However, the use of urban planning techniques and norms aimed at less disturbance or maintenance of natural infiltration in cities is not common. In order to contribute to this discussion, the research aims to organize different aspects related to urban form and infiltration, contributing to a methodological framework, which makes the discourse of cities sensitive to water more operational, reducing the uncertainties and complexities of its implementation. As a theoretical basis, the concepts were revisited and connections were established between the characteristics of the physical environment, which are decisive for defining areas to be urbanized, and the identification of aquifer recharge areas, followed by a review of the associations between: (i) the factors that lead to the loss of natural infiltration; (ii) the water-sensitive urbanization guidelines; and (iii) the configurational elements of the urban form. With these results, a reference framework is structured to help the connection between the urban form and the hydrological impact, and to analyze the types of urban occupation and their impacts on natural infiltration in a hydrographic unit in the Federal District of Brasília, Brazil.

Resumen:

Cambiar el régimen hidrológico es inherente al proceso de urbanización. En esta relación, como un desafío impuesto a la planificación urbana, las áreas de recarga de acuíferos se destacan por su superposición con las áreas urbanizadas y su papel estratégico en escenarios de escasez de agua. Sin embargo, el uso de técnicas y normas de planificación urbana destinadas a menos perturbaciones o mantenimiento de la infiltración natural en las ciudades no es común. Para contribuir a esta discusión, la investigación tiene como objetivo organizar diferentes aspectos relacionados con la forma urbana y la infiltración, contribuyendo a un marco metodológico, que hace que el discurso de las ciudades sensibles al agua sea más operativo, reduciendo las incertidumbres y complejidades de su implementación. Como base teórica, se revisaron los conceptos y se establecieron conexiones entre las características del entorno físico, que son decisivas para definir áreas a urbanizar, y la identificación de áreas de recarga de acuíferos, seguido de una revisión de las asociaciones entre: (i) los factores que conducen a la pérdida de infiltración natural; (ii) las pautas de urbanización sensibles al agua; y (iii) los elementos configuracionales de la forma urbana. Con estos resultados, se estructura un marco de referencia para ayudar a la conexión entre la forma urbana y el impacto hidrológico, y para analizar los tipos de ocupación urbana y sus impactos en la infiltración natural en una unidad hidrográfica en el Distrito Federal de Brasilia, Brasil.


Palabras clave


ecologia urbana; recarga de aquíferos; tipologia de ocupação urbana; urbanismo sensível à água

Referencias


Acselrad, Henri. (1999). Discursos da sustentabilidade urbana. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 1.

Almeida, Gil Carvalho Paulo de. (2004). Caracterização Física e Classificação dos Solos. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora.

Amaral, Rubens Do. (2015). A prestação de serviços ecossistêmicos e a dinâmica de estoque de dióxido de carbono no Sistema de Espaços Livres do Município de Belo Horizonte. 2015. 186 f. Universidade Federal de Minas Gerais.

ANA, AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. (2016). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: informe 2016. Brasília: [s.n.].

Andjelkovic, Ivan. (2001). Guidelines on Non-Structural Measures in Urban Flood Management. International Hydrological Programme (IHP). Paris, France: [s.n.].

Andrade, Liza Maria Souza. (2014). Conexão dos Padrões Espaciais dos Ecossistemas Urbanos: A construção de um método com enfoque transdisciplinar para o processo de desenho urbano sensível à água no nível da comunidade e da paisagem. 544 p. Tese de Doutorado. Programa de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Brasília.

Arnold, Chester L.; Gibbons, James. (1996). Impervious Surface Coverage: The Emergence of a Key Environmental Indicator. Journal of the American Planning Association, v. 62, n. 2, p. 243–258.

Ballard, B. Woods et al. (2015). The SuDS Manual. London: [s.n.].

Barbirato, Gianna Melo; Torres, Simone Carnaúba; Souza, Lea Cristina Lucas. (2011). Clima Urbano e Eficiência Energética nas Edificações. Rio de Janeiro: [s.n.].

Bear, Jacob. (2007). Hydraulics of Groundwater. 2ª ed. Mineola, NY: Dover Publications.

Booth, Dereck B. (1991). Urbanization and the natural drainage system – impacts solutions and prognoses. The northwest environmental journal, v. 7, n. 1.

Booth, Dereck B; Jackson, C. R. (1997). Urbanization of aquatics e degradation thresholds, stormwater detention, and limits of mitigation. Journal of the American Water Resources Association, v. 33, p. 1077–1090.

Brito, Ana Lúcia; Barraqué, Bernard. (2008). Discutindo gestão sustentável da água em áreas metropolitanas no Brasil: reflexões a partir da metodologia europeia Water 21. Cadernos Metrópole, v. 19, p. 123–142.

Brown, R. R.; Keath, N.; Wong, T. H F. (2009). Urban water management in cities: historical, current and future regimes. Water Science and Technology, v. 59, n. 5, p. 847–855.

Brun, S. E.; Band, L. E. (2000). Simulating runoff behavior in an urbanizing watershed. Computers, Environment and Urban Systems, v. 24, p. 5–22.

Campos, José Elói Guimarães. (2004). Hidrogeologia do Distrito Federal: Bases para a gestão dos Recursos Hídricos subterrâneos. Revista Brasileira de Geociências, v. 34, n. 1, p. 41–48.].

Carter, Harold. (1977). Urban Origins: a review. Progress in Human Geography, v. 1, n. 1, p. 12–32.

Church, P. E.; Granato, G. E.; Owens, D. W. (1999). Basic requirements for collecting, documenting, and reporting precipitation and stormwater-flow measurements. . [S.l: s.n.].

Comissão de cooperação para mudança da capital. (1955).

Relatório anual da Comissão de localização da nova Capital Federal. Brasília: [s.n.].

Crepani, E. et al. (2001). Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados ao Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Ordenamento Territorial. INPE (INPE-8454-RPQ/722), p. 103.

EPA, U.S. (2000a). Environmental Protection Agency. Low Impact Development (LID): A Literature Review. n. October, p. 41.

EPA, United States Protection Environmental Agency. (2000b.). Protecting Water Resource with Higher-Density Development. . [S.l: s.n.].

Foster, S S D; Morris, B L; Lawrence, A R. (1994). Effects o. urbanization on groundwater recharge. In: Telford, Thomas (Org.). Groundwater problems in urban areas. London: [s.n.].

Foster, Stephen; Lawrence, Adrian; Morris, Brian. (1998). Groundwater in Urban Development: Assessing Management needs and formulating policy strategies. Washignton, D.C. : [s.n.].

GDF, Governo do Distrito Federal. (2017). ZEE - Caderno Técnico Matriz Ecológica. . Brasília: [s.n.].

GDF, Governo do Distrito Federal. (2008). Documento Técnico do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal. Brasília: [s.n.].

GDF, Governo do Distrito Federal. (2011). GREENTEC. ZEE - Subproduto 3.1 – Relatório do Meio Físico e Biótico. . Brasília: [s.n.]. Disponível em: .

Gonçalvez, Tatiana Diniz. (2007). Geoprocessamento como ferramenta de apoio à gestão dos recursos hídricos subterrâneos do Distrito Federal. 2007. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília - UnB.

Gregory, JH et al. (2006). Effect of urban soil compaction on infiltration rate. Journal of Soil and Water Conservation, v. 61, n. 3, p. 117–124.

Hamilton, G. W.; Waddington, D. V. (1999). Infiltration rates on residential laws in central pennsylvania. Journal of soil and water conservation, v. 54, n. 3, p. 564–568.

Hinman, Curtis. (2012). Low Impact Development Technical Guidance Manual for Puget Sound. . [S.l: s.n.].

Hough, Michael. (1984). Cities and Natural Process: towards a new urban vernacular. 1. ed. [S.l.]: Croom Helm.

Jacobson, Carol R. (2011). Identification and quantification of the hydrological impacts of imperviousness in urban catchments: A review. Journal of Environmental Management, v. 92, n. 6, p. 1438–1448.

Kaliraj, S.; Chandrasekar, N.; Magesh, N. S. (2014). Identification of potential groundwater recharge zones in Vaigai upper basin, Tamil Nadu, using GIS-based analytical hierarchical process (AHP) technique. Arabian Journal of Geosciences, v. 7, n. 4, p. 1385–1401.

Kays, Barrett L. (1980). Relationship of forest destruction and soil disturbance to increased flodding in the suburban noth carolina piedtmont. 1980, New Jersey: [s.n.].

Kelling, K. A.; Peterson, A. E. (1974). Urban Lawn Infiltration Rates and Fertilizer Runoff Losses under Simulated Rainfall. American society of agronomy, v. 39, n. 2, p. 348–352.

Lamas, José M. Ressano Garcia. (2004). Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 3a ed. Porto, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkain.

Lee, Joong Gwang; Heaney, James P. (2003). Estimation of Urban Imperviousness and its Impacts on Storm Water Systems. Journal of Water REsources Planning and Management, v. 129, n. 5, p. 419–426.

Lima, Jorge Enoch Furchim Werneck. (2011). Situação e perspectivas sobre as águas do cerrado. Ciência e Cultura, v. 63, n. 3, p. 27–29.

Lousada, Enéas Oliveira; Campos, José Elói Guimarães. (2006). Estudos isotópicos em águas subterrâneas do Distrito Federal: subsídios ao modelo conceitual de fluxo. Revista Brasileira de Geociências, v. 41, n. 2, p. 355–365.

Lousada, Enéas Oliveira; Campos, José Elói Guimarães. (2005). Proposta de modelos hidrogeológicos conceituais aplicados aos aquíferos da Região do Distrito Federal. Revista Brasileira de Geociências, v. 35, p. 407–414.

Machado, Ana Lúcia S.; Pacheco, Jesuéte Bezerra. (2010). Serviços Ecossitêmicos e o Ciclo Hidrológico da Bacia Hidrográfica Amazônica. Geonorte, v. 1, p. 71–89.

Maksimovic, Cedo; Tucci, Carlos E. M. (2001). Urban Drainage in Specific Climates. Volume I. Urban drainage in humid tropics. International Hydrological Programme (IHP). Paris, France: [s.n.].

Mancini, Gisele Arrobas. (2008). Avaliação dos custos da urbanização dispersa no Distrito Federal. 2008. 178 f. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília.

Marsalek, Jiri et al. (2013). Urban Water Cycle Processes and Interactions. International Hydrological Programme (IHP). Paris, France: [s.n.].

Martins, E. S.; Baptista, G. M. M. (1998.). Compartimentação geomorfológica e sistemas morfodinâmicos do Distrito Federal. Inventário Hidrogeológico e dos Recursos Hídricos Superficiais do Distrito Federal. Brasília: IEMA/ SEMATEC/UnB.

Mcharg, Ian L. (1969). Design with nature. [S.l: s.n.].

Mcharg, Ian L.; Sutton, Jonathan; Spirn, Anne Whiston. (1973). Woodlands New Community Guidelines for Site Planning. Philadelphia, Pennsylvania: [s.n.].

Mcphearson, Timon et al. (2016). Advancing Urban Ecology toward a Science of Cities. BioScience. [S.l: s.n.].

Melbourne Water. (2014). Water Sensitive Urban Design Guidelines. [S.l: s.n.].

Mello, R. M.; Castro, C. M. (2011). Explotação de água subterrânea no Distrito Federal. Gestão por sistema hidrogeológico. 2011, Maceio, AL: [s.n.]. p. 1–18.

Mota, Suetônio. (1981). Planejamento Urbano e preservação ambiental. Fortaleza, CE: Edições UFC.

Nascimento, Nilo de Oliveira; Heller, Léo. (2005). Ciência, Tecnologia e inovação da interface entre as áreas de recursos hídricos e saneamento ambiental. Eng. sanit. ambient. , v. 10, n. 1, p. 36–48.

Ndubisi, Foster. (2002). Ecological Planning: a historical and comparative Synthesis. Baltimore: Johns Hopkins University Press.

Neves, Glauber das et al. (2016). Padrões das mudanças da cobertura da terra no ocontexto das grandes bacias hidrográficas do Distrito Federal. Textos para Discussão Codeplan, n 19. Brasília.

Novaes Pinto, M. (1994). Caracterização geomorfológica do Distrito Federal. In: Novaes Pinto, M. (Org.). . Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. 2a ed. Brasília: Editora UnB. p. 511–542.

Oliveira, P T S et al. (2015). The water balance components of undisturbed tropical woodlands in the Brazilian cerrado. Hydrol. Earth Syst. Sci, v. 19, p. 2899–2910.

Oliveira, Vítor; Medeiros, Valério. (2015). Morpho: Combining morphological measures. Environment and Planning B: Planning and Design, v. 43, n. 5, p. 805–825.

Panerai, Philippe. (2014). Análise Urbana. 1a ed. Brasília: Editora da Universidade de Brasília.

Pitt, Robert et al. (2009). Compaction’s Impacts on Urban Storm-Water Infiltration. Journal of Irrigation and Drainage Engineering, v. 134, n. 5, p. 652–658.

Pitt, Robert et al. (2003). Infiltration through compacted urban soils and effects on biofiltration design. [S.l: s.n.]. v. 6062.

Pitt, Robert et al. (1999). Infiltration through Disturbed Urban Soils and Compost-Amended Soil Effects on Runoff Quality and Quantity. Washignton, D.C.: [s.n.].

Postel, Sandra; Carpenter, Stephen. (1997). Freshwater Ecosystem Services. In: Daily, Gretchen C. (Org.). Nature’s Services: Societal Depedence on Natural Ecosystems. Washignton, D.C.: Island Press.

Prince Georges County. (2000). Low-Impact Development Design Strategies: an integrated design approach. Department of Environmental Resources of Prince Georges County. Prince Georges: [s.n.].

Santos, Ronaldo Medeiros Dos; Koide, Sergio. (2016). Avaliação da Recarga de Águas Subterrâneas em Ambiente de Cerrado com Base em Modelagem Numérica do Fluxo em Meio Poroso Saturado. Revista Brasileira de Recursos Hídricos , v. 21, n. 2, p. 451–465.

Schueler, T. R. (1987). Controlling urban runoff: a pratical manual for planning and designing urban BMPs. Washignton, D.C.: Washigton Metropolitan Water Resources Planning Board.

Shuster, W. D. et al. (2005). Impacts of impervious surface on watershed hydrology: A review. Urban Water Journal, v. 2, n. 4, p. 263–275.

Silveira, Luis; Usunoff, Eduardo J. (2009). Groundwater: Encyclopedia of life support systems. Oxford, UK: [s.n.].

Simmers, I. (1987). Estimation of Natural Groudwater Recharge. Antalya, Turkey: Springer-Science+Business.

SNIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (2019). Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos - 2017. Ministério de Desenvolvimento Regional, Brasília.

Souza, Christopher Freire; Cruz, Marcus Aurélio Soares; Tucci, Carlos Eduardo Morelli. (2012). Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto: Planejamento e Tecnologias Verdes para a Sustentabilidade das Águas Urbanas. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 17, n. 2, p. 9–18.

Souza, Michelle Mota De. (2013). Determinação das áreas de recarga para a gestão de sistema de aquífero físsuro-cárstico da região de São Sebastião/DF. Dissertação de Mestrado. 84 p. Instituto de Geociências da Universidade de Brasília.

SWAT, Soil and Water Assessment Toll. (2009). Theoretical Documentation Version 2009. Agricultural Research Service and Texas Agricultural Experiment Station. Texas.

Tang, Z. et al. (2005). Forecasting land use change and its environmental impact at a watershed scale. Journal of Environmental Management, v. 76, n. 1, p. 35–45.

Teixeira, Wilson et al. (2000). Água Subterrânea. In: KARMANN, IVO (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos. p. 24.

Tudela, F. (1996). El desarrollo sustentable y las metrópolis latinoamericanas. México: El Colegio de México.

Urbonas, B. (1994). Assessment of BPM use and technology today. Water Science and Technology, v. 29, p. 347–353.

Veríssimo, Monica. (2002). In: UNESCO. Vegetação no Distrito Federal: Tempo e Espaço. Brasília.

Wu, Jianguo. (2014). Urban ecology and sustainability: The state-of-the-science and future directions. Landscape and Urban Planning, v. 125, p. 209–221.

WWAP (UNITED NATIONS WORLD WATER ASSESSMENT PROGRAMME). (2018). The United Nations World Water Development Report 2018: Nature-Based Solutions for Water. Paris, France: [s.n.].

WWAP (UNITED NATIONS WORLD WATER ASSESSMENT PROGRAMME). (2015). The United Nations World Water Development Report 2015: Water for a sustainable World. . Paris: [s.n.].

Yang, G. et al. (2010). Hydro-climatic response of watersheds to urban intensity- an Observational and modeling based analysis for the White River basin, Indiana. Journal of Hydro- meteorology, v. 11, n. 1, p. 122–138.


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.

Editado en Madrid por Departamento de Urbanística y Ordenación del Territorio (ETSAM), UPM.